Tudo muito bonito, só ter olhos para os filhos, não querer saber de nada além dos filhos, anular-se completamente em prol dos filhos. Errado.
Antes de sermos mães, somos mulheres. E se é verdade que a maternidade ganha toda e qualquer competição, não é menos verdade que quanto melhor estivermos connosco, melhores mães vamos ser. E para isso precisamos de tempo. Para estar em silêncio, para beber um café com uma amiga, para dar uma volta num shopping, para ver um filme, para ler um livro, para tratar das mãos, para um banho de imersão, para o que quer que seja que nos faça sentir melhor. E não é preciso uma eternidade. Num mundo ideal, teríamos todos os dias uma hora para nos dedicarmos só a nós. No mundo real, se conseguirmos essa hora uma vez por semana (ainda que dividida) é óptimo. E é importante aproveitar. Não nos esquecermos de nós, de quem éramos antes de sermos mães. Do que gostávamos, do que fazíamos, do que nos dava prazer e do que nos fazia sentir realizadas. Não é preciso ser um génio para saber que uma mulher cansada, sem tempo para nada, frustrada com o que não consegue fazer no dia a dia, não vai conseguir dar o seu melhor. E sentir isto todos os dias só aumenta a frustração. É por isso que é tão importante não nos esquecermos de nós, a bem da nossa sanidade, da sanidade de quem vive connosco e, acima de tudo, a bem da felicidade dos nossos filhos. Uma mãe que não está bem é uma bomba-relógio capaz de explodir à mínima coisa. E isto está a milhas do que queremos ser para os nossos filhos.
De maneira que hoje resolvi que já tive "férias" que cheguem. Dei-me um mês de descanso mas agora chega. Portanto agarrei em mim e fui andar e correr. Claro que estou aqui que não me aguento. E sei que me fez melhor à alma do que ao corpo (era tão bom que aqueles 40 minutos se tornassem visíveis já amanhã!). Nada melhor do que fazer isto para me retemperar. É que depois de duas noites péssimas eu já estava em modo bomba-relógio... e, acreditem, não é bonito de se ver!
Antes de sermos mães, somos mulheres. E se é verdade que a maternidade ganha toda e qualquer competição, não é menos verdade que quanto melhor estivermos connosco, melhores mães vamos ser. E para isso precisamos de tempo. Para estar em silêncio, para beber um café com uma amiga, para dar uma volta num shopping, para ver um filme, para ler um livro, para tratar das mãos, para um banho de imersão, para o que quer que seja que nos faça sentir melhor. E não é preciso uma eternidade. Num mundo ideal, teríamos todos os dias uma hora para nos dedicarmos só a nós. No mundo real, se conseguirmos essa hora uma vez por semana (ainda que dividida) é óptimo. E é importante aproveitar. Não nos esquecermos de nós, de quem éramos antes de sermos mães. Do que gostávamos, do que fazíamos, do que nos dava prazer e do que nos fazia sentir realizadas. Não é preciso ser um génio para saber que uma mulher cansada, sem tempo para nada, frustrada com o que não consegue fazer no dia a dia, não vai conseguir dar o seu melhor. E sentir isto todos os dias só aumenta a frustração. É por isso que é tão importante não nos esquecermos de nós, a bem da nossa sanidade, da sanidade de quem vive connosco e, acima de tudo, a bem da felicidade dos nossos filhos. Uma mãe que não está bem é uma bomba-relógio capaz de explodir à mínima coisa. E isto está a milhas do que queremos ser para os nossos filhos.
De maneira que hoje resolvi que já tive "férias" que cheguem. Dei-me um mês de descanso mas agora chega. Portanto agarrei em mim e fui andar e correr. Claro que estou aqui que não me aguento. E sei que me fez melhor à alma do que ao corpo (era tão bom que aqueles 40 minutos se tornassem visíveis já amanhã!). Nada melhor do que fazer isto para me retemperar. É que depois de duas noites péssimas eu já estava em modo bomba-relógio... e, acreditem, não é bonito de se ver!
Sei tão bem o que queres dizer. Good for you! :)
ResponderEliminarConcordo plenamente com o que disseste e sei tão bem o que é estar em modo "bomba-relógio". Como costumo dizer, nasceu o meu filho, mas eu não morri. Como mulher, como casal, se estivermos bem, os nossos filhos, a nosso dia-a-dia só tem a lucrar com isso.
ResponderEliminarBeijinhos
So true... E eu com uma de dois anos e um de três meses estou mesmo a precisar desses tempinhos. Começo a ficar cheia de vontade de voltar ao trabalho! :)
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo. É fundamental estarmos bem para conseguirmos ser melhores mães e melhores pessoas. Nos dias em que estou a rebentar de cansaço fico impaciente, até com o meu filho. E geralmente, são os maridos que apanham mais por tabela o que é péssimo.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarVim ler este post por indicação de uma amiga que tanto quanto me estou a aperceber, acompanha-a religiosamente.
As ideias são comuns mas a articlação perfeita das palavras torna este post muito especial.
Parabéns!
Sábias palavras as tuas.
ResponderEliminarÉ por ter exactamente a tua opinião que, há uns anos atrás, num rasgo visionário de inspiração, tive uma ideia genial... nunca posta em prática, porque não fui apoiada.
Um dia conto-te! ;)
Nem mais:-)
ResponderEliminarObrigada por partilhares as tuas experiências / pensamentos..
ResponderEliminarDescobri hoje o teu blog e estou a adorar lê-lo... Identifico-me bastante com o que dizes. Tenho um bebe de 9 meses e estive praticamente 7 sem sair de casa, excepto para consultas. Apesar de desempregada e contra a vontade do meu marido, decidi pô-lo na creche algumas horas por dia. Depois sim, recomecei a viver, mesmo que muito mais atarefada... Passei a ter tempo para lhe fazer as sopas, tratar da casa e uns minutinhos para mim, para o meu sossego... A minha vida mudou bastante e preciso dessa horas de fôlego para recarregar baterias...
Bjinhos e tudo de bom