Não importa quantos filhos tens. Podes ter um ou doze. Ou vinte. Não importa. A primeira vez que um filho te chama "mamã" fica-te cravada no coração, uma impressão a quente que nunca mais se desfaz. Ao primeiro filho é a novidade: é a primeira vez que um ser que te saiu das entranhas chama por ti. Ao segundo filho, não sendo novidade, é igualmente inesquecível: é a primeira vez que aquele ser que te saiu das entranhas chama por ti.
É um clássico: ao primeiro filho o tempo dá para tudo. Para fotografias todos os dias, para um álbum devidamente actualizado, para saber de cor e sem recorrer a auxiliares de memória quantos meses tinha quando se riu, quando cuspiu pela primeira vez, quando pegou pela primeira vez num peluche. A partir daí a coisa diminui drasticamente. As fotografias são em muito menos quantidade. Não sabemos ao certo se começou a palrar com dois ou com sete meses. O primeiro dente apareceu algures entre os seis meses e a entrada para a primária. Não sabemos qual foi a primeira palavras porque agora já temos conversas intermináveis, cheias de palavras.
Isto não quer dizer que se ama menos os filhos seguintes, por oposição aos primogénitos. Quer apenas dizer que o tempo que tínhamos disponível quando tínhamos só um filho é agora ocupado a amar várias pessoas pequenas, a cuidar delas, a garantir que se tornam adultos responsáveis e não perigosos deliquentes. O tempo não estica. O coração das mães, sim.

É um clássico: ao primeiro filho o tempo dá para tudo. Para fotografias todos os dias, para um álbum devidamente actualizado, para saber de cor e sem recorrer a auxiliares de memória quantos meses tinha quando se riu, quando cuspiu pela primeira vez, quando pegou pela primeira vez num peluche. A partir daí a coisa diminui drasticamente. As fotografias são em muito menos quantidade. Não sabemos ao certo se começou a palrar com dois ou com sete meses. O primeiro dente apareceu algures entre os seis meses e a entrada para a primária. Não sabemos qual foi a primeira palavras porque agora já temos conversas intermináveis, cheias de palavras.
Isto não quer dizer que se ama menos os filhos seguintes, por oposição aos primogénitos. Quer apenas dizer que o tempo que tínhamos disponível quando tínhamos só um filho é agora ocupado a amar várias pessoas pequenas, a cuidar delas, a garantir que se tornam adultos responsáveis e não perigosos deliquentes. O tempo não estica. O coração das mães, sim.

Lembro-me de ouvir algures qq coisa como "o primeiro filho é de cristal, o segundo é de plástico e o terceiro de ferro" (não tenho a certeza dos materiais, mas a lógica é a mesma :).
ResponderEliminarSem qualquer experiência na área, percebo o que dizes e acredito que deve ser mesmo incrível!
A minha caminhada como mãe está prestes a começar... e é tão bom ouvir estas verdades para que não me sinta mal em certas ocasiões possíveis no futuro!
ResponderEliminaré, é mesmo assim! :)
ResponderEliminar(vou linkar, posso?)
Podes, claro! (Thanks!)
ResponderEliminarVelud'arte, eu cá acho que a tua caminhada como mãe já começou... no exacto momento em que decidiste que querias ser mãe. ;)
ResponderEliminarTudo de bom e muitas felicidades para o resto da tua vida!
Adoro-te Marianne! :D
ResponderEliminarnão podia estar mais de acordo... vou por no nosso blog, ok? com as devidas referências, claro! beijos
ResponderEliminarClaro que sim, Isabel!
ResponderEliminarTenho 4 filhotes e este teu post não se podia aplicar mais :)
ResponderEliminarnão tenho filhos, mas tenho essa sensação em relação à minha sobrinha como é a primeira neta e sobrinha de ambos os lados andamos sempre a tirar fotografias a todas as suas gracinhas. Julgo que no próximo já não será assim :)
ResponderEliminarSem palavras...
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminarA felicidade de ouvir, pela primeira vez, chamarem-nos de mãe é mesmo algo indescritível!
ResponderEliminarMaçã Dentada